6 de janeiro de 2014

Mini Cenários #9 - Spirit Stones


Olá pessoal! Muito tempo que não escrevo por aqui não é? Achei que ao me formar, teria mais tempo para escrever e me dedicar a outros projetos. A grande verdade é que me formei e parei de achar graça em um monte de coisas que eu curtia antes. Uma dessas coisas é o RPG.

Talvez seja pq meu foco agora é outro, talvez sejam alguns problemas particulares que estou passando, talvez até seja esta uma consequência natural de eu ter me graduado. Não sei ao certo. Por conta disso, resolvi tentar escrever um artigo no blog, para quem sabe resgatar um pouco o ânimo que eu tinha com RPG.

Comecei a jogar Spirit Stones muito por causa do trabalho. Acabei gostando bastante da experiência de jogo, da arte e das mecânicas que ele tem. Entretanto, achei a história do jogo muito fraquinha. Por isso, resolvi fazer a minha releitura da história, como sempre, tentando explorar os conceitos existentes e minhas cartas preferidas. Espero que gostem.

See ya o/

1. A origem do continente de Brikeaz

No planeta de Dulaz, Onius, o deus todo poderoso, criador de três sistemas solares, teve dois filhos. O mais velho era chamado de Jue, um guerreiro com personalidade rígida. Ele era muito habilidoso em combate. Seu irmão mais novo se chamava Aegis. Ele era generoso e tinha uma mente afiada para a política. Vendo esta habilidade em seu filho, Onius o tornou Deus de Dulaz. Enquanto isso, Jue se tornou o Juiz Supremo, presidindo sobre todo o sistema solar.

Um dia, enquanto visitava Dulaz, Jue percebeu que os humanos estavam construindo uma torre gigante para venerar Aegis. Cansado do avanço da tecnologia humana em detrimento dos recursos naturais, Jue acreditou que a torre deveria ser destruída. Aegis, entretanto, não quis punir os humanos destruindo uma estrutura que estava sendo construída em sua homenagem. Por causa deste choque de opiniões, Jue saiu do planeta deixando um aviso a todos: Caso os humanos de alguma forma violarem os domínios dos deuses, Jue destruiria o planeta.

Durante muito tempo, os humanos construíram mais torres em homenagem a Aegis, que por sua vez, os amava cada vez mais. O amor de Aegis pelos humanos cresceu tanto que ele quis dividir seu conhecimento divino com todos eles. Dessa forma, a medida que se tornavam mais sábios, os humanos queriam se tornar divindades, criando outros humanos no processo como fizeram os antigos deuses a muito tempo.

Jue testemunhou a ação dos humanos através dos olhos de seu irmão e rapidamente destruiu Dulaz. Um pouco antes da destruição do planeta, Aegis protegeu alguns pequenos continentes com suas mãos e fugiu para os limites do Sistema Solar. Enquanto observava o planeta se transformar em poeira, Aegis chorou lágrimas de tristeza e raiva ao mesmo tempo. Ele criou uma atmosfera ao redor dos continentes restantes e fez com que eles pudessem descrever uma órbita ao redor do sol.

Aegis, guiado pela fúria por ter perdido seus amados humanos, atacou Jue. A batalha entre os irmão destruiu quase a metade de 3 sistemas solares. Quando Onius ouviu falar da briga, ficou furioso com seus dois filhos. Jue foi banido para o buraco negro que restou depois da destruição de Dulaz. Aegis perdeu todos os seus poderes divinos, tornando-se um humano comum, e foi condenado a viver no que sobrou de Dulaz pelo resto de sua vida.

Embora tenha perdido seus poderes divinos, Aegis ainda conseguia lembrar-se do amor que sentia pelos huymanos, e passou o resto de sua vida com eles. Depois de sua morte, Aegis retornou ao seu pai, Onius.

Enquanto isso, Jue não conseguiu aguentar a tortura de permanecer no buraco negro e foi sugado para sempre. Antes disso, porém, seus sentimentos de ódio e ressentimento começaram a se materializar e tomar forma no buraco negro. Esta figura continuou a crescer mais e mais…

Pensando que seu filho havia morrido, Onius, cheio de dor e pesar caiu em um sono profundo. Reza a lenda que Aegis se casou com uma mulher humana no que sobrou de Dulaz, e teve uma filha. Os pedaços restantes de Dulaz mais tarde ficaram conhecidos como “o continente de Brikeaz” (Birke av Isis, “Fragmento de Aegis”, na lingua local), e diversas civilizações nasceram e cresceram nele.

2. A Crise no reino de Dulaz


Dulaz foi o quarto reino a unificar todo o continente de Brikeaz. O nome do reino foi baseado na lenda do planeta Dulaz, conhecida por todos. Em Brikeaz, existem 7 tribos maiores e 20 tribos menores, cada uma com cultura e costumes próprios. Juntos, elas conseguiram criar o período mais próspero de toda a história de Brikeaz.

Civilização e ciência se desenvolveram simultaneamente. Em especial, a Magia e a Alquimia se desenvolveram bastante nesta era. Depois de 500 anos da unificação do continente através do reino de Dulaz, houve a maior de todas as crises, com um longo eclipse solar que levou a uma mudança na atmosfera. Com a população em desespero, rebeliões e guerras começaram a surgir.

Os descendentes de Judah, governantes do reino anterior à unificação do continente, enxergaram neste caos uma oportunidade de ressurgir e retomar seu reino como ele era antes. Através de ruinas antigas conhecidas como Helvete’s Gate, eles tentaram invocar criaturas do submundo e utilizar seu poder para vencer a batalha. Utilizando o poder do Helvete’s Gate, os descendentes de Judah conseguiram reviver Kras, um antigo e poderoso demônio. Porém, Kras era mais forte do que os descendentes de Judah esperavam, e acabou fugindo totalmente do controle até dos mais poderosos demonologias. Kras assassinou todos logo após ser invocado.

A destruição de Brikeaz era a única coisa que Kras tinha em mente, pois todo o seu poder veio diretamente de Jue. A vontade do deus morto se materializou no demônio, fazendo com que a destruição fosse a única coisa que lhe atraía o interesse. O maior poder/habilidade de Kras é controlar todos os monstros do continente de Brikeaz, utilizando-os para atacar o mundo dos humanos.

Após ser derrotado inúmeras vezes, e ver a brilhante civilização humana começar a ruir por causa de Kras, o imperador percebeu que somente com a ajuda das Spirit Stones, lendárias pedras mágias, é que a civilização conseguiria escapar de um final trágico. Com o objetivo principal de derrotar Kras, a princesa convocou todas as tropas do continente para buscarem as 12 Spirit Stones, com o objetivo de canalizar o poder do deus antigo Aegis.

Entretanto, antes de ser invocado, Kras já sabia sobre as Spirit Stones. Ele ordenou a diversos monstros que procurassem as pedras pelo mundo também.

3. As Spirit Stones


A lenda das Spirit Stones começca assim: Um pouco antes de morrer como humano, Aegis descobriu que seus poderes divinos ainda existiam em seu corpo, selados pelo poder de seu pai. Temendo que após sua morte, estes poderes fozem utilizados por pessoas indignas, Aegis pediu ajuda para Cruella, a Maga Mestra. Ela utilizou sua poderosa magia para selar os poderes divinos de Aegis em 12 pedras mágicas. Ainda, Cruella lançou um feitiço de proteção em cada uma das pedras, tornando-as indetectáveis com magia comum e selando os poderes das pedras.

Dessa forma, apenas os mais valorosos guerreiros poderiam libertar e controlar os poderes divinos.

4. Personalidades de Brikeaz

Leona

Leona é uma lendária caçadora de dragões. Ela viaja por todo o continente em busca das Spirit Stones. Ela acredita que se encontrar uma ou mais pedras, poderá se aposentar como aventureira.

Ela é muito habilidosa e consegue usar basicamente qualquer tipo de arma. Dizem as lendas ainda que ela não é capaz de sentir medo.


Fiona

Fiona é a irmã mais nova de Leona. Ela se alistou e conseguiu se entrar para a ordem dos Cavaleiros do Reino. Ela tem o objetivo pessoal de ser a melhor mulher cavaleiro que já existiu. Seus companheiros de batalhão costumam chamá-la de Tempestade Negra de Dulaz, por causa do grande poder de sua espada.

Roen

Roen é a neta de Cruella, a Maga Mestra, e é uma das mais respeitadas magas de todo o continente de Brikeaz. Há muito tempo, sua avó previu que Roen seria "a luz de Brikeaz durante a escuridão". Nem ela mesma sabe o que isso quer dizer.




Summer Queen

No passado, Summer Queen trabalhava como Arquimaga do Palácio Imperial. Porém, ela foi expulsa do palácio e da cidade sob acusação de traição, por estar "negociando com demônios". Nada foi oficialmente provado.





Jean

Durante suas viagens, Leona, a aventureira encontrou uma pequena garota-demônio nas fronteiras de uma planície vulcânica de Brikeaz. Sentindo grande poder na garota, Leona a deixou com sua amiga Summer Queen para ser treinada e educada nas artes mágicas. Alguns membros do palácio não observaram isso com bons olhos...



Kyle

Kyle sente vergonha porque alguns de seus irmãos elfos se aliaram ao demônio Kras. Ele acha que essa foi uma atitude de puro medo e fraqueza de seus irmãos. Por isso, Kyle se aliou aos Humanos, como uma forma de resgatar o orgulho de sua raça e mostrar aos seus irmãos qual é o caminho correto.




Wallace

A tribo Tai é um povo que vive nas planícies vulânicas de Brikeaz. É considerada uma tribo de guerreiros exímios. A origem da força da tribo Tai vem do fato de que cada membro dela compartilha seu sangue com um dragão antigo. Eles costumam dizer que são Irmãos dos Dragões.
Wallace é considerado o melhor de todos os Irmãos dos Dragões que surgiu nos últimos 1200 anos.


Kryuzen

Kryuzen é o guardião da tribo Tai. Muitos o consideram o dragão mais temido de Brikeaz. Ele na verdade é um dos poucos dragões que não ouviram o chamado de Kras para enfrentar os humanos, por considerar este o pior tipo de desonra que um dragão pode carregar.

Kryuzen é um dragão muito antigo, mas, até pouco tempo jamais tinha feito um pacto de sangue com nenhum humano. Até o dia em que Leona, a caçadora de dragões o desafiou para uma disputa. Por não ser integrante da tribo Tai, todos duvidaram que ela seria mesmo capaz de derrotar Kryuzen, mas ela conseguiu. Por causa disso, o dragão realizou o pacto de sangue com a caçadora, tornando-se irmão e parceiro de combate inseparável dela. Ele acredita que lutando ao lado de uma pessoa tão habilidosa e valoroza, ele conseguirá resgatar o orgulho e a honra de todos os dragões.

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