25 de fevereiro de 2009

NPC #1 - Zurick Rhazz


Rhakshasas são uma raça de espíritos malévolos personificados que caçam e atormentam a humanidade. Ninguém sabe ao certo de onde surgiram estas criaturas; alguns sábios especulam que sejam a personificação dos piores pesadelos das pessoas.

Zurick Rhazz é um membro desta temida raça. Ninguém sabe ao certo quando e onde ele apareceu pela primeira vez, especula-se que tenha sido nos reinos mais ao leste, especificamente em Sind, porém, isso nunca foi confirmado nem por ele mesmo que prefere dizer ter vindo de um lugar muito distante e desconhecido.

Não se sabe ao certo também como ele chegou em Darokin, porém, ele trouxe consigo uma vasta compania de comércio tão grande e lucrativa que permitiu-lhe a construção de um enorme castelo na pequena cidade de Hordulian, que eventualmente veio a se tornar uma importante rota comercial devido a sua proximidade com o rio Streel e a se desenvolver descontroladamente.

Inicialmente, a ignorante população da então pequena cidade não se importou muito com sua presença, afinal, ele trazia dinheiro e empregos para muitos, o que era algo extremamente bom. Ele ainda pagou a um grupo de aventureiros para limpar a rede de cavernas que ficavam próximas da cidade e abrigavam muitos monstros que eventualmente saqueavam e matavam algumas pessoas. Construiu seu enorme castelo em cima destas cavernas, o que impossibilitou alguma tentativa de retomada dos monstros.

Parecia que a temida e maligna criatura não tinha vindo para causar nenhum mal. Tinha se arrependido ou algo parecido. Até que, aos poucos, suas aparições em público foram ficando cada vez mais escassas até que um dia ele parou de se mostrar.

Sua compania parecia mais lucrativa do que nunca, o que indicava que ele não havia morrido, ou pelo menos alguém administrava os negócios muito bem. A dúvida a respeito de sua morte terminou quando um mensageiro trouxe uma grande oferta de trabalho: Aventureiros eram requisitados para uma nova exploração às cavernas.


Alguns poucos candidatos surgiram, mas não retornaram com sucesso da missão. A recompensa era gorda: 100 mil peças de Ouro para o grupo que conseguisse explorar com sucesso as cavernas. Candidatos surgiam de vez em quando, mas eram raros. Ou a missão não estava sendo muito divulgada ou havia algo de errado. A segunda hipótese se confirmou quando algumas pessoas da cidade começaram a desaparecer misteriosamente.

Uma vez por semana, alguma pessoa era dada como desaparecida. Inicialmente eram pessoas comuns, plebeus sem importância. Depois de um tempo, ricos comerciantes começaram a ser o alvo, o que preocupou os mercadores do local e os forçou a contratar alguns aventureiros. Os heróis começaram uma investigação que terminou em um final trágico, seus corpos foram encontrados totalmente dilacerados na entrada da cidade.

A população, já assustada, rapidamente associou o sumiço de Zurick com o sumiço das pessoas e a morte dos aventureiros. Algo estranho acontecia naquele castelo. Enquanto muita gente pensava em deixar a cidade, Saleem Mhum, rico comerciante de Ylaruan ofereceu 4 milhões de peças de ouro pelo grupo de aventureiros que descobrisse o problema e livrasse o castelo das forças do mal.

Muitos tentaram, mas nenhum conseguiu.

Ganchos para Aventuras

  • Zurick Rhazz virou uma espécie de morto-vivo que se alimenta da energia vital dos seres vivos. Seu desaparecimento e o sumiço das pessoas estão intimamente ligados. Ele começou eliminando pessoas simples, para que não fosse notado nem dado como suspeito. Logo depois passou a eliminar rivais comerciais que eventualmente poderiam atrapalhar seus planos.
  • As cavernas abaixo do castelo de Zurick abrigam um covil de um casal de Dragões Vermelhos. O Rakshasa usou seus poderes para prender Auroratrixx, a esposa de Horummn Volrastrixx em uma gema para que pudesse ter total controle sobre a poderosa criatura.
  • Zurick possui um artefato muito poderoso capaz de prender a alma de seres poderosos para usar seu poder. Dizem que ele está juntando poder mágico para uma futura investida contra todo o reino de Darokin.
  • Zurick foi transformado em Vampiro durante uma de suas viagens. O segredo de sua cura está nas cavernas abaixo do castelo.
  • As cavernas são uma entrada para o Hollow World, um vasto mundo subterrâneo.
  • As cavernas abrigam uma mina de Adamantine mágico que surgiu a partir de um meteoro caido no local há muito tempo. Saleem Mhum descobriu da mina e deseja as terras a qualquer custo.

Por hoje é só pessoal. Sintam-se à vontade para colocar mais ganchos de aventuras como comentários. E só pra constar, Zurick foi o principal vilão da primeira aventura que mestrei quando me mudei para Recife. O gancho que escolhi foi uma mistura da Mina de Adamantine e do Covil de Dragão.

See ya o/

24 de fevereiro de 2009

Campanha do Paço #9 - Novo Banner da Aventura


Olá pessoas, ainda em clima de carnaval eu estou fazendo uma postagem no blog, antes que o ano letivo comece de vez e eu não tenha mais tanto tempo para dedicar a este humilde site. Eu tinha ficado devendo um Banner e uma sinopse da atual aventura de Pathfinder que estou a mestrar.

Engraçado como nas férias, período onde supostamente jogaria mais, as sessões de RPG são tão escassas. Acho que isso se deve ao fato da maioria das pessoas do grupo, incluindo eu, viajarem nas férias. Eu tenho uma casa na praia (em Ponta de Coqueiros, município de Pitimbú - PB).

Para começar os trabalhos, um pequeno histórico sobre a concepção da aventura. Como alguns sabem, estou numa grande maré de falta de idéias que espero acabar este ano que entrou. Estou lendo muito mais coisas, conhecendo histórias que não conhecia, pegando material de referência para ser usado. A partir daí, eu peguei algunas aventuras clássicas sobre Mind Flayers da série Monstrous Arcana do meu amado e finado AD&D. As aventuras foram: A Darkness Gathering, Masters of Eternal Night e Dawn of Overmind.

Não vou dar mtos detalhes da trama para não estragar nem rolar um Spoiler maroto na campanha. As três aventuras falam basicamente de mind flayers tentando dominar a superfície da Terra, lembrando que eles são muito sensíves à luz do sol.


O Manipulador de Sonhos
História: Daniel "Careca" Braga

Casting:

Anderson - Clarisi Rock, Clérigo de Kord humano
André - Seth, Ladino humano
Daniel - Wilbur, Bárbaro meio-orc
Hugo - Daran Whitehead III, Mago humano
Rafael - Elander Wolfstep, Ladino humano
Romulo - Ilya Stefanev, Bardo humano
Saulo - Candy, Feiticeira humana


Para evitar que a galera com preguiça de ler as tags ou o texto inteiro, eu coloquei no banner a foto do cenário e do sistema que estamos jogando. Espero que todos gostem desta campanha e se empolguem tanto quanto eu estou agora.

See ya o/

18 de fevereiro de 2009

Sidequest #29 - A Evolução dos Logos de D&D

Olá pessoal que visita este blog! Estou eu aqui em mais um Sidequest para comemorar minha nova faculdade. Para aqueles que não sabem, este ano eu passei no vestibular mais uma vez para o curso de Design na UFPE, algo que eu já estava mexendo desde que fiz o curso na Microlins de Web Design e continuei na AIS.

Para comemorar e homenagear, e também para ir entrando no clima do curso, estou postando aqui a evolução dos logos de D&D, bem como o nome de suas fontes e o link para download no final. Espero que gostem!

Tudo começou com o D&D simples, mais conhecido como 0D&D ou Original D&D.

Fonte: Quentin EF (Elsner+Flake), Similar to Wood Type (URW++) (Só o contorno)
Também parecida com: Buffalo Bill (Intecsas), Rosewood (Adobe), Antique (Datascan), Buffalo Gal (Agfa-Monotype), Madame (Linotype), and Subway Regular.

Depois veio o 0AD&D ou AD&D primeira edição, que era uma versão avançada das simplórias regras do D&D original.

Fonte: Quentin EF (Elsner+Flake), Similar to Wood Type (URW++) (Só o contorno)
Também parecida com: Buffalo Bill (Intecsas), Rosewood (Adobe), Antique (Datascan), Buffalo Gal (Agfa-Monotype), Madame (Linotype), and Subway Regular.

Havia outro logo do D&D, lançado no Reino Unido. Este logo acabou ficando melhor que a versão original lançada nos EUA, e acabou sendo incorporado nos últimos lançamentos da velha edição.

Fonte: Souvenir Demi, Light (Linotype, Adobe, etc.)
Também Parecida com: Soutane, Souvienne, Souvenir

Como podem ver, este foi o último logo usado na primeira edição do D&D, depois do sucesso do logo Britânico. Dá pra se notar que ele está bem próximo do logo que viria a se tornar o da segunda edição.

Fonte: Forest Shaded (O 'g' foi customizado, provavelmente para que a TSR não tivesse que pagar royalties para o criador da fonte.)

Depois de uma reformulação nas regras e no universo, foi criado um novo logo do AD&D, que não deixou de ser AD&D Primeira edição. As pessoas popularmente chamam de 1AD&D.

Fonte: Friz Quadrata No. 2 D [Bold] (URW++)
Também parecida com: Fritz Quadrata Bold
(A palavra Advanced está na Linotype's "Friz Quadrata Bold"; as palavras Dungeons e Dragons estão na URW's "Friz Quadrata No. 2 D". Dá pra notar a diferença das fontes pelo 'g' que não é o mesmo)

Depois da primeira edição do AD&D, a TSR reformulou as regras e acabou lançando uma nova edição com cenários como Greyhawk e Forgotten bombando e vendendo como água. Na minha humilde opinião, foi a era de ouro do Dungeons & Dragons, onde se produziu material de maior qualidade.

Fonte: Friz Quadrata No. 2 D [Bold] (URW++)
Também parecida com: Fritz Quadrata Bold
(A palavra Advanced está em Linotype's "Friz Quadrata Bold"; Dungeons e Dragons estão na URW's "Friz Quadrata No. 2 D". O 'g' foi novamente customizado para evitar o pagamento de royalties)

Seguido logo depois por sua edição revisada, o logo não teve uma modificação mto drástica, a fonte continuou a mesma, com uma mudança apenas no 'g' pelo mesmo motivo das outras.

Fonte: Friz Quadrata No. 2 D [Bold] (URW++)
Também parecida com: Fritz Quadrata Bold
(A palavra Advanced está em Linotype's "Friz Quadrata Bold"; Dungeons e Dragons estão na URW's "Friz Quadrata No. 2 D". O 'g' foi novamente customizado para evitar o pagamento de royalties)

Foi então que uma revolução aconteceu. Nas palavras da Wizard's of the Coast, recém compradora da falida TSR, 'Você nunca mais precisará aprender outro sistema na sua vida'. Surgiu a terceira edição e seu revolucionário Sistema D20. O sistema possuia seus defeitos, mas veio para consertar de vez a complicação causada pelo TAC0, Classes de Armadura negativas, entre outros. Eu particularmente gostei da terceira edição, mas acho que ela perdeu muito do Roleplay e ganhou muito na parte combativa da coisa, mas pôde ser contornado facilmente quando o mestre era bom.


Fonte: Dessa vez, em vez de roubar a fonte de alguem e adaptar, a Wizards criou sua própria fonte e misturou com outra chamada Vitriol. Especula-se que o logo tenha sido desenhado à mão.

Por fim, a 4dventure, ou Quarta Edição. Odiada por muitos, amada por muitos. Quebrando a promessa feita durante o lançamento do Sistema D20, a Wizards nos obrigou a aprender outro sistema, o que deixou muitos fãs com muita raiva mesmo. Altamente voltada para o combate, agora o D&D depende de miniaturas para fluir normalmente.


Fonte: A Wizards novamente mandou fazer este logo à mão. Não consegui descobrir se ela usou alguma outra fonte no meio, mas posso afirmar que a chance disto ter ocorrido é bem grande.

Pois bem, por hoje é só pessoal. Espero estar atualizando o blog com mais frequencia em meu tempo livre. E estou falando com alguns amigos de outros blogs para quem sabe lançar um Podcast diferente de todos os existentes. Fiquem ligados nas novidades!

Caso desejem alguma fonte deste post, falem comigo e eu verei o que posso fazer =P

See ya o/

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16 de fevereiro de 2009

Sidequest #28 - O dia em que Monte Cook veio ao Brasil

Olá pessoal, estava vendo algumas revistas antigas que tratavam da visita ilustre do Monte Cook ao Brasil. O Escritor de Dead Gods, Book of Vile Darkness e Ptolus participou do Encontro Internacional de RPG do ano de 2006 e fez a alegria de muitos fãs.

Muito educado e amigável, Monte relatou em seu blog como foi sua visita a nosso país. Resolvi então traduzi-la com algumas adaptações para que todos, mesmo os que não entendem ingles, possam apreciar suas impressões reais sobre o Brasil. Espero que gostem e se divirtam tanto quanto eu ao ler este texto!

O Dia em que Monte Cook veio ao Brasil(Ou Brazil)

Há alguns poucos anos, estive em contato com o pessoal da Devir (uma editora, tradutora e publicadora de livros de RPG) sobre uma viagem ao Brasil para uma convenção, mas parecia que nunca sairia do papel. Finalmente, há quase um ano e meio atrás, eles me colocaram pressão e me forçaram a vir ao Brasil.

Ok, talvez não tenham forçado.

Foi uma honra e um privilégio para mim, na verdade, ser um convidado no EIRPG (Encontro Nacional de RPG) em São Paulo, Brasil, nos dias 8 e 9 de julho de 2006. Sue e eu viajamos um pouco mais cedo, dia 3 de Julho, para termos uma chance de experimentar um pouco do Brasil, e ficamos muito felizes por ter conseguido.

Chegando Lá


O vôo de Chicago a São Paulo durou dez horas e meia. Graças a Deus, mudamos para uma classe melhor no meio do caminho. Basicamente, isso significou apenas alguns centímetros a mais para minhas pernas, porém, esses centímetros foram realmente importantes.

Em são paulo, um jovem rapaz chamado Thiago Fink estava nos esperando no aeroporto, segurando uma capa do Arcana Unearthed, o que facilitou demais seu reconhecimento. Ele seria nosso guia, nossa babá, nosso professor, nosso intérprete e eventualmente nosso grande amigo durante a viagem inteira. Eu posso dizer honestamente que a experiencia da viagem não seria o mínimo de legal se ele não estivesse por perto. Ele explicou tudo, respondeu nossas questões bobas e nos levou a lugares que nunca veríamos sem ele.

Nós também tivemos o prazer de conhecer sua namorada, uma estudante de direito chamada Juliana, e passar algum tempo junto com eles. Eles são muito parecidos com Sue e eu, na verdade - a idéia de um bom passeio é ir a um restaurante, comer boa comida e então seguir para o cinema ou uma boate ouvir uma boa música (que tivemos a oportunidade de fazer em sua companhia).

As Impressões

Thiago nos levou a um monte de lugares, para nos mostrar o melhor de São Paulo. Por ser a terceira maior cidade do mundo, é claro que não a conhecemos por inteiro, apenas uma pequena parte dela. O lugar em que isso ficou mais claro foi na cobertura do prédio do Banco Santander, onde pudemos ver a cidade num panorama de 360 gráus num observatório.

São Paulo é ENORME. Deixe-me dizer novamente. É ENORME. Literalmente se estica em todas as direções tão longe quanto sua vista alcança em uma vasta gama de construções. Diferente da maioria das cidades americanas, ela não parece ter uma região central. Não possui nenhum arranha-céu realmente grande. Em vez disso, ela possui um sem-número de construções de médio e pequeno porte. E, a partir do telhado do banco, pudemos ver que cada uma delas possui um jeito diferente - Não há vales(no sentido de ruas cercadas por enormes prédios como por exemplo em Nova Iorque) de ferro e pedra como se vê em Nova Iorque, pelo contrário, as ruas e construções seguem padrões altamente aleatórios.

O efeito disso torna São Paulo o lugar muito exótico, que com certeza ela é. Não vou dizer que é um lugar bonito (embora alguns lugares dentro dela sejam realmente magníficos), mas que é sempre impressionante.

Para almoçar, um dia nos fomos a um extraordinário e lotado mercado e comemos uma versão brasileira da nossa 'Panqueca Recheada'(Perguntei a minha mãe a tradução do que ele escreveu no blog e ela, como formada em Gastronomia, me disse que esse era o termo mais correto). O México possui os seus Burritos, a Itália possui o Calzone, a Irlanda possui a Pasty, a China possui o Rolinho Primavera... Cada cultura parece possuir uma variação deste prato.(No Brasil ele é chamado de Pastel). E graças aos Deuses, porque eu amo todas estas variações. Depois do almoço, encontramos um vendedor de frutas que nos permitiu experimentar cada uma delas. Isso quer dizer MUITAS, pois o Brasil possui de maneira incrível muitas vezes mais tipos de frutas que os EUA. Nos acabamos comprando várias sacolas de frutas tropicais para levar ao nosso quarto de hotel. Sue tentou pedir ao serviço de quarto por uma Faca para que pudéssemos comê-las no dia seguinte, mas infelizmente ela usou a palavra errada e conseguimos em vez disso uma Colher. Eventualmente esse problema foi resolvido, mas não sem umas boas risadas.

Nós também fomos ao Parque do Ibirapuera, um local parecido com o Central Park construido em volta de um lago no centro da cidade. Visitamos um grande zoológico, um museu de arte, uma exibição do corpo humano usando cadáveres extremamente bem preservados de pessoas reais (o que parece mais nojento do que realmente é).

A Comida

Estaria sendo besta se não mencionasse a comida. Porque São Paulo é enorme e um lugar repleto de culturas, você pode provar qualquer tipo de comida lá. Tivemos um fabuloso jantar Italiano numa noite, por exemplo, e comemos em um restaurante japonês na noite seguinte.

Eu já falei dos saborosos pastéis, mas a cozinha brasileira é muito mais conhecida por outros sabores. Em nosso primeiro dia, experimentamos Feijoada, que se trata de um caldo grosso com feijões pretos e uma grande variedade de carnes (Minha ideia de cortar a carne da alimentação foi totalmente destruida no Brasil - que pena! Estava deliciosa!). E falando de carne, nós também fomos comer o mundialmente famoso Churrasco Brasileiro. Talvez vocês tenham ouvido falar dele ou até mesmo comido antes. Meus amigos sempre chamaram as churrascaria de "Lugar onde servem Carne em espadas", que é exatamente o que se trata. Enquanto você se serve de um monte de outras coisas, o prato principal vem em longos espetos trazidos por garçons que podem cortar e servir os pedaços em uma Parada de Carnes Sem Fim. Há duzias e mais duzias de variedades de carne, e você pode comer o tanto que aguentar.

A Convenção


O Brasil possui uma comunidade de jogadores bem ativa, baseada primariamente em RPG e Card Games. De acordo com Douglas Reis, representante da Devir no EIRPG, o público esse ano foi por volta de 7000 pessoas - um número realmente impressionante para uma convenção em qualquer lugar do mundo. Situada em uma grande escola Católica (as escolas no Brasil estão de férias em julho), a convenção tomou dois grandes pátios abertos, alguns menores, um ginásio, um Jardim Japonês, algumas salas grandes de leitura e um grande número de pequenas salas de aula e outras salas.

As pessoas se concentraram em me perguntar que diferenças eu vi entre o EIRPG e as convenções que acontecem nos EUA, e para ser honesto, as diferenças são bem triviais. Parecia com qualquer outra convenção em que estive, inclusive, foi uma convenção extremamente bem organizada. Eu acho que as maiores diferenças estavam na variedade e na qualidade da comida à venda no evento, e o quão o evento é efetivamente realizado em lugares abertos.

Minhas responsabilidades incluíam ministrar duas palestras de duas horas, com algumas questões depois e uma sessão de autógrafos. A primeira era "Como escrevi meu primeiro RPG aos 19 anos" e a segunda estava entitulada como "De Rolemaster a Ptolus: 20 anos de design de RPG". (Eu não posso levar o crédito pelos temas, foram ambos ideias da organização, e preciso dizer, ótimos temas). A experiência de ministrar uma longa palestra com um tradutor era nova para mim. Levou um pouco de tempo até eu pegar o ritmo de dizer uma ou duas frases e esperar pela tradução, e então dizer mais uma ou duas frases. Era divertido ver algumas pessoas na platéia reagirem às minhas piadas logo após eu falar e outras apenas depois da tradução. De maneira geral, eu me senti muito bem.

Eu devo mensionar também o meu tradutor, Erick. Demorou um tempo para que eu pudesse aceitar que ele era Brasileiro. Não somente seu inglês era perfeito, mas ele tinha um sotaque do Midwestern (A região oeste dos EUA) e parecia com um americano também. Um cara legal e um jogador de longa data, Erick ficou ao meu lado durante toda a convenção, o que foi muito legal. Enquanto muitos participantes falavam pelo menos um pouco de inglês (melhor que o meu Português limitado), muitos não sabiam, e Erick me ajudou facilitando muitas discussões que sucederam minhas palestras.

Tanto durante a convenção, quanto antes e depois, Sue e eu fomos tratados como se fôssemos da famíçia real. Eu não conseguiria elogiar o suficiente nossos anfitriões da Devir, que também organizaram a convenção de maneira exemplar. Eu acho que no final, cada participante estava feliz assim como nós estávamos com toda a experiência.

Na verdade, foi quase uma vergonha que teve que acabar. Eu estava me acostumando a ter alguem dirigindo para mim, lendo todas as placas e menus para mim, e cuidando de todas as minhas necessidades. Falando sério, fizemos muitos amigos no Brasil e tivemos uma experiência que nunca esqueceremos.

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15 de fevereiro de 2009

Sidequest #27 - Vin Diesel & Dragons

Que ele jogava RPG eu já sabia, mas que ele era extremamente viciado e nerd, foi uma descoberta nova para mim. O ator de Triplo X e Operação Babilônia já havia se declarado um nerd assumido antes, porém, ele demonstra ter um conhecimento muito grande de D&D nesses vídeos.

Fiquei mais fã do cara ainda depois que descobri seu vício. Reza a lenda que depois de receber seu primeiro salário como ator, Vin Diesel comprou um lote de vários livros de D&D e Miniaturas... Só ele pode confirmar =P




Clique AQUI para ver o segundo vídeo!

Sidequest #26 - Meme again!

Fui memado mais uma vez. Porém, agora foi pela minha amada Mi(Primeira vez heim mizita ^^). Não sei o nome do meme, mas acho que deve ser Obsessões ou algo assim. Então lá vai:

1 - Listar 5 Obsessões suas:

  • Sou colecionador obsessivo. Tudo o que tenho condições de fazer uma coleção, assim o farei. E devoto grande parte do meu tempo e do meu dinheiro nisso, sem me preocupar mto com o que as pessoas vão falar.
  • Tenho obsessão por internet. Quando minha internet ou meu pc dão defeitos, eu fico logo nervoso querendo quebrar tudo.
  • Compro livros mesmo que não tenha tempo para ler. Isto seria uma obsessão? Compro livros até em idiomas que não conheço como por exemplo Alemão e Chinês =x
  • Tenho obsessão por pinturas de temática fantástica. Gosto de apreciá-las sempre que posso, até algumas que já apreciei, gosti de curtir de novo só pra imaginar aqueles lugares e pessoas existindo de verdade.
  • Tenho obsessão por bagunça =P Meu quarto é literalmente um grande chiqueiro!

2 - Indicar 5 Blogs

A galera deve estar com raiva desses memes já =P Eu sempre passo pras mesmas pessoas =P



13 de fevereiro de 2009

Sidequest #25 - Pequeno Ninja


Olá pessoal! Hoje eu trago neste humilde blog algo que marcou intimamente minha infância e teve influencia grande na formação de meu caráter. O Pequeno Ninja. Sem exageros, antigamente eu preferia ler as historinhas dele a ler turma da mônica ou super heróis marvel. O roteiro tinha a colaboração de ninguem menos que Marcelo Cassaro, embora a maioria deles (os melhores) tenham sido assinados pelo próprio criador da obra João Costa. Ainda em meados da década de 90, acho que no ano de 92 ou 93, a revista foi cancelada.

Alguns anos depois, houve uma tentativa de retorno do personagem às bancas no formato mangá, mas infelizmente, sem sucesso.

Mas como tudo o que é bom, retorna triunfante, a revista voltou a ser editada no antigo formato no ano de 2007 pela Editora Online, responsável por alguns títulos menores e algumas revistinhas de franquias de sucesso como Padrinhos Mágicos e Transformers.

Tive a oportunidade de comprar algumas revistas dessa nova edição, e posso afirmar com convicção que não devem nada em qualidade de roteiro e de desenhos para as antigas.

A título de homenagem, decidi usar o blog para falar um pouco mais dos personagens e como um bônus, a ficha do Pequeno Ninja para D&D3.5

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Pequeno Ninja - Eugênio recebeu os ensinamentos das artes marciais do Mestre Ninja, o lider de todos os Ninja. Um ferrenho defensor do bem, ele gosta da Ciça, que é apaixonada pelo Pequeno Ninja, embora ele gostaria que ela se interessasse por ele como Eugênio, e não como seu alter-ego Pequeno Ninja.



Shaken - Inteligente, malandro e trapalhão. Ele é o fiel amigo do Pequeno Ninja. Está sempre disposto a ajudar quem precisa, leva a vida em alto astral.



Ciça - É uma garota bonita e simpática que faz o coração dos meninos balançar. Adora aventuras, principalmente se elas forem ao lado de seu amado, o Pequeno Ninja.

Kika - Menina gordinha e grande amiga de Ciça. Ela desconfia que o Eugênio e o Pequeno Ninja são a mesma pessoa. Namora com Hakai.



Biriba - É um atleta que curte qualquer esporte. É apaixonado pela Ciça e vive tentando conquistá-la. Pelo fato dela não lhe dar a menor bola, tem raiva do Pequeno Ninja.



Khin - É um samurai que ao lutar contra um bruxo no passado, veio para os dias de hoje. Sua missão é proteger um medalhão mágico, impedindo que o bruxo se apodere dele.



Hakai - Ingênuo e trapalhão, também é um samurai que veio do passado junto com Khin, de quem é o melhor amigo.



Lelo - É desligado, adora musica e vive ouvindo seu MP3-Player



Kung & Fu - São dois pestinhas que vivem atormentando a turma com suas trelas. Especula-se entre os fãs que sejam filhos do dono da pastelaria.



Pequeno Ninja, Male Human Ftr5: CR 5; Medium Humanoid ; HD 5d10+5(Fighter) ; hp 37; Init +3; Spd 30; AC:13 (Flatfooted:10 Touch:13); Atk +7 base melee, +8 base ranged; AL LG; SV Fort +5, Ref +4, Will +1; STR 14, DEX 16, CON 12, INT 13, WIS 10, CHA 8.

Skills:
Climb +6, Hide +6, Jump +6, Listen +2, Move Silently +6, Swim +6, Tumble +5.

Feats: Armor Proficiency: heavy, Armor Proficiency: light, Armor Proficiency: medium, Blind-Fight, Combat Reflexes, Dodge, Exotic Weapon Proficiency: Katana, Exotic Weapon Proficiency: Shuriken (5), Shield Proficiency, Simple Weapon Proficiency, Tower Shield Proficiency, Weapon Focus: Katana.

Equip.:
Katana, Suprimento infinito de Shurikens

Por hoje é só pessoal, espero que tenham curtido e matado a saudade. See ya o/

PS: Não me esqueci do Meme, postarei ele amanhã, para não ficar diversos posts no mesmo dia =x
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11 de fevereiro de 2009

Mini Cenários #3 - Maan Jaettuna

Olá pessoas, o cenário que apresentarei hoje foi criado totalmente por mim. Comecei a criá-lo antes das férias mas acabei desempolgando com a idéia. Não gostei do rumo que ele estava tomando e das coisas que eu não havia colocado nele. Pretendo trabalhar em outro cenário em breve. Talvez nas Ilhas Dracônicas que mestrava quando tinha 12 anos, achei umas anotações velhas e acabei me empolgando muito mais do que com este.

Basicamente, este é um cenário criado para aventuras sobre guerra e preconceito. A premissa inicial era um cenário onde Elfos fossem criaturas malignas, tendo em vista o grande número de cenários onde elfos são excluidos ou lascados. O próprio nome Maan Jaettuna (Terra Dividida em finlandês) reflete a idéia principal: Humanos vs Elfos em uma guerra infinita. De um lado os humanos e sua vida intensa, aliados aos gnomos e sua enorme criatividade. Do outro, a estranha aliança entre a graça e a crueldade dos elfos com a robustês e força dos anões. Paralelamente fora desta luta estão os Gaatores, homens-jacaré que vivem em uma ilha e guardam o túmulo de um deus maligno aprisionado.

Segue então o ctrl+v do que eu tinha escrito para me basear ao escrever os capítulos do cenário:

Maan Jaettuna

“Desde o início dos tempos, sempre houve dois grandes poderes que governaram o universo: A Ordem e o Caos. Dois aspectos opostos, porém, totalmente dependentes um do outro. De sua união, surgiu o universo.“

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Maan Jaettuna é um lugar marcado por grandes batalhas e povos muito diferentes. O mundo pode ser definido como um grande arquipélago formado por uma ilha maior chamada Valtava, duas grandes ilhas chamadas Matelija e Kuollut e várias ilhas menores, cada uma com características individuais.

Valtava, a maior ilha, possui aproximadamente oito milhões de quilômetros quadrados e é cortada diversos rios. Destes, destacam-se o Taika e o Hyvinvointi, que abastecem todos os povos com água, sustentando sua agricultura e sua navegação.

A ilha foi palco de grande parte dos eventos históricos de Maan Jaettuna, pois é lar dos dois grandes povos do mundo: Os Elfos e os Humanos. Os elfos acreditavam que a magia deveria ser uma forma de arte e expressão. Já os humanos, acreditavam que ela era a maior de todas as ferramentas, resolveria todos os problemas de maneira fácil e rápida. Uma grande guerra aconteceu, modificando inclusive a geografia do mundo.

Após a grande batalha, os dois povos ficaram separados por um grande deserto quase intangível, e, desta forma, perderam grande parte de seu contato.

Há ainda aqueles que se mantiveram neutros à toda essa disputa. São conhecidos como Neutraali, um povo formado por indivíduos das duas raças, que aprenderam a conviver em harmonia.

Matelija, a segunda maior ilha em tamanho, é o lar de uma poderosa raça de homens-crocodilo chamados pelos humanos de Gaatores.

Os semi-humanos formam uma raça com um grande fervor religioso. Seu deus prega que a principal virtude de seus seguidores é o respeito por toda a natureza. Por isso, em seu território, qualquer morte é tida como um crime gravíssimo, sendo punido com o aprisionamento da alma do culpado em uma pedra preciosa, que é jogada no fundo do oceano.

Kuollut ou Ilha da Morte, como é conhecida entre os Elfos, é a terra onde foi trancado o deus morto-vivo Ajattar. O poderoso deus-mago tramou há muito tempo uma maneira de tomar o controle do mundo, mas foi impedido e aprisionado na ilha graças à união das forças de Humanos e Elfos, que deixaram de lado suas diferenças por um bem maior.

Há ainda as pequenas ilhas, lares de raças menores e, geralmente, alheias às guerras e ideologias de Elfos e Humanos.

7 de fevereiro de 2009

Sidequest #24 - 5 coisas que afastam mulheres do RPG


Olá pessoas, isso começou como um Meme que vi em outro blog, mas gostaria de transformá-lo em um mini artigo.

1 - Falta de outras meninas - Bem, foi dito em outros lugares que grupos compostos totalmente por mulheres realmente existem, mas eles são tão secretos que nem elas mesmas dizem onde se encontram ou o que jogam. Algo que percebi é que a maioria das meninas tem problemas em jogar em mesas compostas só por homens. Também pudera, qualquer homem ficaria deslocado em uma roda de mulheres, mesmo que elas estivessem conversando sobre futebol. Com as meninas é a mesma coisa, a maioria delas precisa de uma compania feminina para se sentir mais à vontade com um monte de macho cercando.

2 - Falta de Interesse - É fato que homens e mulheres possuem pontos de vista totalmente opostos sobre um mesmo assunto. É aceito como uma convenção geral que homens são mais racionais e mulheres são mais emotivas. Logo, o foco das aventuras de um narrador homem QUASE NUNCA será o que uma garota procura. Como minha namorada Mi costuma dizer, homens gostam de porradas e mulheres de histórias. Não que mulheres também não apreciem uma boa peleja, a minha mesmo adora WWE, mas a maioria delas não se preocupa em salvar a princesa, e sim em como ela foi parar lá e o porquê, e quem sabe em retirá-la de lá conversando com o Dragão e não matando-o.

3 - Machismo - É triste mas é verdade. Até entre Nerds RPGistas são machistas. Ou vc conhece alguém que topou sem reclamar jogar com uma mulher narrando? Confesso que a primeira vez que vi uma dessas eu falei "Como assim ELA vai mestrar?" e concordo que não foi uma atitude mto elegante. Mulheres ODEIAM machismo, ou pelo menos acham extremamente deselegante. Tratar as mulheres como iguais em uma mesa de RPG é um ótimo começo para atrair mais delas. Isso também inclui o fato daqueles nerds sem namorada que ficam dando em cima de qualquer menina que demonstre ter interesses parecidos com os dele. É muito chato, as meninas estão lá para jogar e não para serem assediadas.

4 - Superproteção - É o contrário do quesito acima. Muitos mestres acham que simplesmente pelo fato de ser uma garota, a jogadora precisa ser tratada como uma princesa cheia de não-me-toques. Este é um pensamento errado, eu costumo dizer que em mesas de RPG, garotas são garotos legais de cabelo grande e com um jeito mais afeminado. É educado e legal de sua parte como narrador, tratá-la igual aos outros, matando-a quando for o caso, retirando seus itens e até mesmo usando seus kobolds para transformá-la em uma peneira com suas flechas. Não estou dizendo que as garotas merecem a morte de todos os seus personagens, e sim que elas não precisam de sua proteção como narrador assim como seus outros amigos barbados.

5 - Tarados - Nerds são tarados. Especialmente os que gostam de anime, pois são otakus e tarados. Isso incomoda QUALQUER moça que possa vir jogar em su mesa. E não falo de tarados no mundo real apenas, mas também no mundo de jogo. Até quando um garoto faz uma personagem menina, ele é assediado. Que dirá uma menina? Conheci uma menina que só jogava com Anões Bárbaros e Barbados por causa disso. E por sinal, garotas odeiam quando homens interpretam personagens femininas, pelo simples fato destas 'shemales' rumarem para um de dois caminhos: A mulher Macho ou a Puta.


Bem, espero que tenham gostado desta pequena discussão polêmica. Quem gostou, pode comentar. Seu comentário é o meu pagamento =D

See ya guys o/

5 de fevereiro de 2009

Sidequest #23 - Kiarasanlee


Olá pessoas, eu fico feliz quando meus posts servem para inspirar pessoas. Fico mais feliz ainda quando essa pessoa inspirada é minha amada Mi. Foi o que aconteceu com a resenha que fiz da aventura Dead Gods.
Minha amada se sentiu inspirada com essa rainha Drow demônio que foi ownada por Orcus (e mesmo assim Mi ainda prefere ela =X) e resolveu fazer um desenho legal. Pedi permissão e ela foi concedida pela dona. Então aí está o desenho de Kiarasanlee, a Deusa Drow da Vingança.
Para ver outros trabalhos da mesma artista, acessem http://a-rascunharia.blogspot.com ou simplesmente cliquem aqui!

Por hoje é só e
See Ya o/

4 de fevereiro de 2009

Sidequest #23 - Top 10 Monstros Idiotas

Olá pessoas, o Post de hoje é meio comédia! Vi essa idéia em um forum de RPGs Eletrônicos no orkut, onde a galera mostrou os monstros mais idiotas da série Final Fantasy. Decidi fazer então um Post parecido, só que com monstros de D&D.
Aí vai o meu Top 10 Monstros Idiotas.

10 - Catoblepas - O que eu podria dizer de um monstro que é uma Grande Vaca-Lagarto-Elefante capaz de petrificar pessoas com o olhar? A danadinha vive em pântanos e se alimenta unicamente de vegetação. O que tira o TOTAL sentido de tal criatura possuir habilidade de PETRIFICAR os outros. Ou será que ela come pedras para ajudar na digestão?






9 - Dragão Fada - Um dragão com sorriso safado, usando cílios postiços e exibindo um belo par de asas de borboleta nas costas. O melhor monstro para matar o seu grupo... De rir! Isso sem falar na sua lendária habilidade de contar piadas! Isso mesmo, P-I-A-D-A-S! Como não bastasse se tratar de uma criatura extremamente ridícula, ele conta piadas, como se simplesmente olhar para a sua cara não fosse o suficiente para dar boas risadas...





8 - Mulher-Cisne - A idéia por trás deste monstro é muito boa, mas será que alguem pensou que em épocas Medievais, as pessoas se alimentavam justamente de CISNES!!!! Está lá esta mulher em sua forma bela de ave quando um faminto camponês atira suas flechas, visando levar um pouco de comida para sua esposa e filhos que aguardam famintos em sua cabana. Um detalhe importante é que estas criaturas podem ser reconhecidas em sua forma animal pelo uso de um anel dourado em sua pata. Seria muito útil se cisnes não vivessem com as patas em baixo da água ou escondidas em seus ninhos...


7 - Shedu - Corpo de cavalo, asa de falcão e cabeça de terrorista árabe. Quem foi que criou estas criaturas infames? Para completar, eles vivem nos desertos e passam voando por viajantes com necessidades oferecendo ajuda. Ótimo, lá estou eu no deserto, morrendo de sede, quando um cavalo com a cara do Osama vem me oferecer água. Levante a mão quem pensaria que é uma miragem. o/ Destaque negativo para o desenho que não favoreceu nosso amiguinho =P




6 - Leão Marinho - Segundo a descrição do Monstrous Manual do AD&D: "Um Leão Marinho é uma temível criatura com cabeça e membros superiores de um leão e o corpo e um rabo de um peixe". Tá legal, as pessoas levaram essa descrição tão a sério que criaram o mais novo membro do zoológico da pequena sereia. Destaque para o ódio destas criaturas por tubarões, com quem travam enormes guerras. Outro destaque é que estas criaturas não são mamíferos, e sim Peixes, o que me leva a perguntar pq ele precisa de um nariz?




5 - Pudim Mortal - O nome desta criatura fala por si. Não há nada mais para dizer de uma criatura que é um pudim de leite podre que se alimenta de tudo o que é vivo! Uma grande maçaroca preta de meleca faminta que devora a tudo e a todos. Não satisfeitos com isso, os desenvolvedores do D&D ainda permitiram que Magos os utilizem como seus familiares. Acho que quem tem um desses não deve passar fome nunca...





4 - Perfurador - Olha, este bichinho está nesta lista pelo simples fato de ser uma Estalactite-molusco que mata pessoas desavizadas que entram em cavernas. Agora é a hora que mordo minha língua. ADORO usar esses animaizinhos em minhas aventuras. Não tem nada mais legal do que matar grupos de aventureiros com bichos que efetuam um único ataque e ficam indefesos no chão. Destaque para Evandro, o mago, que um dia me disse que eles parecem inimigos do Sonic =P





3 - Neogi - Nossa medalha de bronze ficará para as baratas-mago de Spelljammer. Com suas patinhas sem dedos estas fantásticas criaturas constroem naves espaciais nas quais escravizam raças inteiras usando suas poderosas magias de controle mental e com dificílimos componentes gestuais feitos com precisão pelas nossas amiguinhas. Além de magias, nossas amigas baratas usam chicotes especiais presos às suas patas para açoitear seus escravos. Totalmente maléficas elas ainda são capazes de montar Umber Hulks enquanto vivem no subterrâneo. Ainda não satisfeitas com tudo isso, os Neogis nascem como Aliens, hospedando seus ovos dentro de outras criaturas. Merecido terceiro lugar!



2 - Nagpa - O nagpa mais famoso de todos está presente no jogo Dungeons & Dragons: Shadow Over Mystara. Nem assim a popularidade desses grandes Pintões subiu. Também pudera, outrora magos de grande poder corrompidos pela ganancia de poder, hoje são grandes pintões amaldiçoados que odeiam a compania das outras raças. Ainda em sua forma de Pintão, eles conseguem soltar magias usando como componentes vocais seus poderosos piados. (O que me lembra aqueles atobás de Procurando Nemo que ficavam dizendo 'Méw Méw Méw') Medalha de prata altamente merecida para nossos companheiros Pintões!




1 - Muro Vivo -
Nossos campeões no Hall da Fama de piores monstros. Entre os jogadores e mestres da 'velha guarda', há um velho ditado que diz 'É tão patético quanto morrer para um Muro-Vivo'. Estas criaturas extremamente poderosas são destruidoras de grupos. Suas habilidades incluem bloquear castelos, isolar a Berlim comunista da Capitalista entre outras habilidades de um muro comum. A grande diferença é que esta belezinha é capaz de se lamentar pelo fato de ser um Muro. O que me leva a perguntar: Como Muros-Vivos acasalam? Será que eles ficam se esfregando até um deles desmoronar? Como um Muro-Vivo fica grávido?
Estas e outras perguntas permeiam a cabeça de muitos mestres. A verdade é que estas criaturas bizonhas são na verdade mortos-vivos, formados de um grande amontoado de corpos que se unem para formar um grande muro. A maior habilidade destes bichinhos está no fato de absorver Magos e usar suas magias contra o desavisado grupo de amigos aventureiros.
A medalha de ouro fica para esta belezinha pelo fato de eu ter matado grupos e mais grupos usando labirintos feitos de Muros-Vivos!


Por hoje então eu fico por aqui. Espero que todos tenham gostado e possam comentar no Post! Caso tenham mais sugestões eu posso preparar outro Top 10 no futuro!
Vejo vocês depois e...
See Ya o/

Sidequest #22 - Olha que blog Maneiro

Olá pessoas, fui Memado mais uma vez pelo Jean do Castle & Dragons. Desta vez o Meme é grande e isso me fez sentir um grande orgulho do blog pela primeira vez =D (Que emoção... Snif)

O meme é o 'Olha que Blog Maneiro' do site Olha que Maneiro. Vou seguir as instruções que me foram passadas:

1- Exiba a imagem do selo “Olha Que Blog Maneiro” Que vc acabou de ganhar!!!

Aí está a imagem, e pretendo colocá-la no canto do blog, no local destinado aos selos que o mesmo possui.

2- Poste o link do blog que te indicou.

Acessem o Castle & Dragons galera. O layout dele é extremamente bonito e tem artigos bem legais de RPG, sem falar nas regras alternativas que o autor cria que já até usei em minha mesa.

3- Indique 10 blogs de sua preferência:

4- Avise seus indicados;

Tirando os blogs extremamente famosos, vou tentar avisar a galera toda, de uma forma ou de outra

5- Publique as regras;

Publicadas

6- Confira se os blogs indicados repassaram o selo e as regras;

Isso é bem complexo, mas vou tentar conferir =D

7- Envie sua foto ou de um(a) amigo(a) para olhaquemaneiro@gmail.com juntamente com os 10 links dos blogs indicados para verificação. Caso os blogs tenham repassado o selo e as regras corretamente, dentro de alguns dias você receberá 1 caricatura em P&B.

Po, caricatura é legal, mas eu deixo pra Mi fazer as minhas. Sem contar que eu sou mais feio que bater em mãe no natal, não ficaria legal colocar uma foto minha aqui! =P

3 de fevereiro de 2009

Review #10 - Dead Gods

Olá aventureiros, depois de quase um ano sem postar um review, algumas leituras nessa época de férias me permitiram fazer isso pelo menos durante o final delas. Como todos devem saber, ganhei de natal a caixa básica de Planescape, e com ela, um livro extra veio de brinde, um livro com uma das maiores e mais legais aventuras já feitas para D&D: Dead Gods (antes que me perguntem algo, o livro veio em formato ‘xerox’. Ao que me parece, a pessoa que vendeu a caixa deve ter esquecido dentro seu pequeno bolinho de folhas).



Ficha Técnica
Formato: 30,0 x 20,0 cm
Estrutura: 180 páginas
Capa: Capa mole, 4 cores
Miolo: Couché 90, 4 cores
Guarda: Offset 120, 4 cores
Autore: Monte Cook


A maioria dos aventureiros de RPG sonha em aventuras grandiosas, onde seus personagens que começaram no mísero primeiro nível podem mudar o destino de planos ou universos inteiros. Aventuras onde enfrentam lordes demônios, travam guerras, ficam face a face com avatares e usam artefatos poderosíssimos. Talvez até mesmo presenciar a morte e a ressurreição de um ou dois deuses.

Pois são exatamente estes elementos que fazem parte desta que é uma das mais clássicas aventuras do nosso RPG favorito. Escrita por Monte Cook para o cenário de Planescape, Dead Gods (ou Deuses Mortos) possui 180 páginas e foi publicada em 1997 pela falecida TSR para o também morto Advanced Dungeons & Dragons.

A aventura é dividida em duas partes, uma principal e outra secundária: “Out of the Darkness” (Saindo da Escuridão) é a parte principal da aventura, na qual a verdadeira trama se desenrola. Porém, algumas vezes é necessário deixar o plot principal de lado para cumprir algumas sidequests e missões de coleta de informações, e é aí que entra a parte secundária da aventura chamada “Into the Light” (Dentro da Luz), que não tem ligação direta com os eventos da parte principal, mas é extremamente necessária para a conclusão da mesma.


Para entender o que se passa na história, tentarei fazer um pequeno resumo:

Tudo começa com a briga entre Orcus, o príncipe demônio dos mortos-vivos (Book of Vile Darkness para mais informações), e Kiaransalee, semi-deusa drow da vingança. Durante a guerra, Orcus foi eliminado e banido por Kiaransalee.

Porém, um tempo depois e graças a seus lacaios, Orcus retorna dos mortos, em uma forma sombria, menor e com muito menos poder: Tenebrous, o deus morto-vivo.

Louco de vingança, Tenebrous vagou pelos planos até encontrar uma antiga e proibida magia chamada Last Word (Última Palavra), que possui poder suficiente para matar um Deus.

O deus morto-vivo reúne então um novo exército de seguidores e constrói uma nova base de operações nas profundezas do Plano Negativo, local este que ele usa para aprender a usar sua poderosa e recém-descoberta magia.

Porém, algo ainda estava faltando para que pudesse por em prática seu plano de vingança. Ele precisava de seu símbolo, sua varinha que havia sido enterrada no plano de Pandemônio por ordem de Kiaransalee, que sabia do poder do objeto. Para se certificar que seu inimigo jamais reaveria seu instrumento de poder, a deusa Drow afogou no Rio Styx (um rio onde quem entra em contato com suas águas perde completamente a memória) seus dois seguidores responsáveis pela tarefa de esconder a varinha de Orcus. Uma vez que as águas do rio provocam esquecimento permanente, a localização do artefato estaria segura para sempre.

Sem saber o que havia acontecido, Tenebrous continuou procurando sua varinha. Invadiu então Mechanus (Plano da Ordem) e matou Primus (Que é o deus responsável por criar as leis da física em todos os outros planos existentes), o deus dos Modrons (pequenos constructos felizes) utilizando a Última Palavra. Tomando o lugar de Primus, Orcus comandou uma marcha para que milhões de Modrons procurassem por sua varinha (o que foi mostrado em uma outra aventura antiga conhecida como The Great Modron March, que vem antes de Dead Gods).


Depois de muito, muito tempo, Tenebrous soube da existência dos seguidores da deusa Drow que um dia esconderam sua varinha e perderam a memória. Assim sendo, Tenebrous os caçou pelos planos e os capturou. Depois disso, enviou seus servos para o plano infernal Baator para procurar uma flor rara capaz de trazer de volta a memória uma vez apagada pelas águas do Rio Styx, de modo que assim saberia onde exatamente está sua varinha e assim poderia realizar sua vingança contra Kiaransalee e dominar todo o multiverso.

Dead Gods começa justamente neste ponto da história. Uma das características principais da aventura é a mudança constante de planos, o que torna o cenário bem diversificado até mesmo para aqueles que adoram viajar, e faz o clima de ‘algo novo’ estar sempre presente. É comum encontrar criaturas novas e conceitos inusitados dentro desta aventura, que surpreenderão até mesmo os jogadores e mestres que conhecem os mais variados cenários.

Como eu disse antes, a aventura é para o falecido AD&D, sendo necessária uma GRANDE adaptação para o Sistema D20 ou até mesmo para o D&D4th. Os suplementos mais úteis em sua adaptação são os livros Fiend Folio, Manual of The Planes (ou Planar Handbook para 3.5), Book of Vile Darkness (Para conferir mais sobre a história de Orcus e pegar suas estatísticas e as de sua varinha) e os livros descritivos de Planescape que ainda podem ser encontrados por aí em importadoras.

Mesmo com toda a dificuldade de adaptação, ter em mente que você como jogador pôde frustrar os planos de um Deus Demônio Morto-Vivo com poder de matar Deuses é uma sensação indescritível. Como mestre, é melhor ainda ter a oportunidade de mestrar uma aventura clássica como esta para qualquer grupo de jogadores.

Pra terminar, ainda é possível encontrar esta aventura em leilões de usados pelos encontros de RPG da vida. Se algum dia você encontrá-la por menos de 400 reais, trate de comprar pois o valor estará extremamente barato, e não, não estou brincando.

Espero que tenham gostado de mais um review. Fico por aqui e See ya o/

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