26 de janeiro de 2009

Mystara #00 - Sobre o Mundo Conhecido e Mapa de Mystara


Sobre o Mundo Conhecido de Mystara




O Mundo Conhecido de Mystara, também chamado de Known World na gringa, é uma colcha de retalhos extremamente diversa. Mystara é um mundo de alta fantasia e alta magia, é um mundo de imortais que moldam a realidade ao seu redor de acordo com seus desejos, e é também um mundo coerente e consistente.

O Mundo Conhecido, atualmente, está prestes a explodir com a pressão entre suas civilizações e crescentes ameaças externas. O ano atual conta exatamente mil anos após a coroação do primeiro imperador de Thyatis (1000 AC - After Coronation) e este pequeno canto na parte sudeste do continente de Brun, o Mundo Conhecido, tornou-se meu cenário favorito de Dungeons & Dragons desde a primeira vez que abri os livros da caixa básica de Karameikos. Aos 13 anos de idade, aquele livro detalhava uma terra mágica cheia de aventuras e surpresas para o pequeno Daniel.

Desde então, muitos anos se passaram no mundo real, e minha paixão apenas aumentou, especialmente depois de horas e horas jogando Shadow Over Mystara e depois de passar anos lendo os Gazetteers e o Poor Wizard's Almanac. Pra mim, não há outro cenário que faça frente à Mystara e seja tão bem amarrado e, ao mesmo tempo, tão aberto para novos conteúdos. Por isso, decidi começar este projeto de tradução e divulgação em meu pequeno blog.

O projeto Pandius Brasil é basicamente a tradução do The Newbie Guide to Mystara, do site Vaults of Pandius, a maior fonte de material sobre os reinos e sobre o cenário em geral. O site detalha muitos conteúdos criados por fãs, compilações e conteúdos oficiais adaptados. Recomendo para qualquer fã a visita, entretanto precisa saber inglês.

No mais, espero que todos gostem do trabalho, coloquei muito do meu tempo livre nele e espero que ele sirva pelo menos para despertar o interesse sobre o cenário em você e seus jogadores.

Boa exploração!


Careca


23 de janeiro de 2009

Campanha do Paço #8 - A história de Darokin

Olá aventureiros! Depois da primeira sessão, decidi postar mais um textículo descrevendo o cenário onde se passa a Aventura. Como dito antes, o mundo é Mystara, e o reino é a República Mercantil de Darokin.

Espero que curtam ^^

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HISTÓRIA DE DAROKIN

Como muitos outros reinos predominantemente humanos no Known World(ou Mundo Conhecido - Os Reinos principais de Mystara), a república de Darokin não é particularmente velha, embora a área seja habitada à mais de 2000 anos. Provavelmente devido ao seu curto tempo de vida natural em relação às outras raças, os humanos tendem a deslocar-se mais e a viver mais intensamente. Assim, enquanto os elfos habitaram em Alfheim há 1800 anos, e os anões em Rockhome há quase tanto tempo, os eventos que acabaram por levar à formação da república tiveram lugar apenas acerca de 200 anos.


Os Primeiros Colonos


Os primeiros olhos a ver as terras que eventualmente se tornariam Darokin foram provavelmente os de um orc. Humanos, elfos, halflings, gnolls e outras raças não as descobriram muito tempo depois, porém, nenhuma delas teve números e força suficientes para reclamá-la como sua. Não existiam grandes nações, não havia exércitos, e a fabricação de armas (juntamente com o restante conhecimento) não era muito avançada. Deste modo, as diferentes raças tendiam a ignorar-se e/ou respeitar-se na maior parte do tempo.


Em 200 AC (Antes da Coroação do primeiro Imperador Thyatiano), a parte oeste do que é agora Darokin estava dividida em duas facções: orc e humana.

Os orcs controlavam as terras ao norte e a oeste numa linha que vai, no presente, da cidade de Corunglain, através do rio Streel, e para oeste através da cidade de Akorros(Perto de onde acontece a Sessão). Também controlavam as Broken Lands, o sul de que é agora Glantri, quase a totalidade do que é Ethengar, e as montanhas entre Ethengar e Alfheim. Felizmente, todos estes orcs estavam divididos em 17 diferentes tribos, e as suas constantes disputas tribais impediam que fizessem ataques coordenados a seus vizinhos.


Os humanos viviam ao sul de Darokin e não eram muito mais organizados que seus vizinhos, embora não atacassem uns aos outros com a frequência e a ferocidade dos orcs. Os humanos se organizavam em pequenas aldeias e dedicavam-se à agricultura nas excelentes terras para o cultivo que alí existiam. Os grupos de humanos mais organizados eram um clã chamado Eastwind, que habitava a área entre o rio Streel e Alfheim.


Embora os registos sejam inconclusivos, muitos historiadores acreditam que os humanos Eastwind recebiam muita ajuda dos elfos de Alfheim em termos de magia, armas e outros. Os orcs, que viviam do outro lado do rio, raramente se aproximavam da floresta de Canolbarth por causa dos mortíferos elfos, embora estes últimos ainda temessem o poder dos orcs caso se juntassem numa única força organizada. Os elfos, que normalmente ignoravam os humanos, estavam aparentemente a ajudar o clã Eastwind para usá-los como um possível escudo contra os orcs.


Lentamente, nos 400 anos seguintes, os humanos continuaram a expandir seus territórios. Os orcs cediam terreno relutantemente, e as carnificinas eram algo comum na vida da área. Foi durante este tempo que o clã Eastwind conseguiu dominar as outras tribos humanas, trocando o excesso de armas élficas e magia pela fidelidade da tribo dominada. Pela altura em que foi criado o Império de Thyatis (Ano 0), os Eastwinds tinham a fidelidade de cerca de ¾ dos humanos da área.


A República de Darokin recebeu o seu nome de Ansel Darokin, o primeiro dos chamados Reis de Eastwind. Ansel I chegou ao poder no primeiro século AC, e foi o responsável pelos primeiros passos na organização do clã Eastwind e as tribos aliadas numa organização militar semi organizada. A dinastia de reis de Darokin terminou abruptamente em 87 AC quando o bisneto de Ansel I, o recentemente coroado Aden I, foi morto numa emboscada orc perto do local onde hoje é o Forte Nell. Como Aden não era casado e não tinha herdeiro, as várias facções apresentaram candidatos à sua sucessão e a frágil aliança humana esteve no limiar de uma guerra civil.


Os orcs foram rápidos em tomar vantagem desta situação, e num sangrento verão reclamaram a quase totalidade do território que tinha custado a quatro Reis Eastwind 65 anos a conquistar. Os três candidatos mais fortes à sucessão dos Darokin acordaram que a situação era crítica, mas nenhum estava disposto a ceder a sua pretensão.


Nas primeiras neves de Inverno, os orcs tinham tomado toda a Darokin a oeste do rio Streel, exceto pelaa cidade de Athenos e o Malpheggi Swamp(Pântano Malpheggi). Como é da sua natureza, ainda queriam mais...


Mais uma vez, os elfos de Alfheim resolveram intervir. O seu medo pelos orcs suplantou o seu desdém ao lidar com os humanos. Os elfos deram uma escolha de compromisso para a liderança de Darokin, um guerreiro de nome Corwyn Attleson, e prometeram providenciar aos humanos armas, magia e até tropas (se necessário) se os humanos parassem com as suas lutas e se unissem sob a liderança de Attleson, que era um meio-elfo, e seria efetivamente bom para o marketing da coisa.


O uso das tropas nunca se mostrou necessário. Attleson provou ser uma excelente escolha, um poderoso guerreiro, um líder carismático, e um politico astucioso. Ele rapidamente uniu as tribos sob o seu estandarte, e ganhou quase imediatamente uma importante batalha, repelindo um grande ataque orc à cidade capital de Darokin.


Sob a sua liderança, os orcs foram sendo sucessivamente derrotados e mais clãs humanos juraram fidelidade à coroa de Darokin. Corwyn teve uma morte natural em 122 DC, mas o seu filho, Corwyn II, provou ser tão capaz como o seu pai. A Dinastia Attleson tinha começado.

Os Attlesons governaram por mais 400 anos, expulsando os orcs de Darokin. A nação era maior do que é atualmente, com clãs leais aos Attlesons posteriormente reclamando porções do que é actualmente Karameikos, Ylaruam e Glantri. Estradas foram construídas e o comercio estabelecido.


Era uma época de paz e prosperidade, uma “Era de Ouro” para Darokin.

20 de janeiro de 2009

Campanha do Paço #7 - Primeira Sessão


Salve salve aventureiros! O título da postagem, desta vez, não tem mta relação com a realidade. Não jogamos mais no Paço Alfândega(que por sinal, está pra fechar em breve). Jogamos na casa de André, o ladino do grupo, em seu salão de festas onde várias crianças pulavam e gritavam na borda da piscina. Pois é... O shopping não é um lugar tão movimentado assim =P

Pois bem, vamos aos trabalhos. Como o grupo é novo, eu mesmo, em minha função de narrador contarei o que se sucedeu na primeira sessão de jogo.

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Tudo começa na pacata e comercial cidade de Ankorros, na República de Darokin. Ankorros é uma cidade que recebe carga comercial de várias partes do mundo, sendo um ponto de intersecção entre várias rotas de transporte utilizadas pelos comerciantes. Dentro desse cenário, se passará nossa aventura.

Há algumas semanas, as pessoas da cidade têm notado que seu amado prefeito Guss tem agido de forma estranha. O homem vem decretando leis estranhas, anda pela cidade como se fosse um zumbi sem vida e as pessoas mais próximas dizem que ele não aparenta ser a mesma pessoa. A situação ficou mais preocupante quando Edward Cuthbert, o chefe da guarda, e seus três soldados de confiança que resolveram investigar o que acontecia sumiram misteriosamente, deixando apenas um Elmo como pista.

A situação alertou a Igreja da Cidade, que decidiu contratar aventureiros por conta própria para investigar tudo o que estava ocorrendo. Tínhamos então um grupo formado. Um bárbaro nativo das estepes de Ethengar(ávido por conhecer coisas novas por todo o mundo), um mago de Glantri(determinado a recuperar a herança perdida de sua família), um ladino (trambiqueiro genérico que por seu temperamento acaba se metendo em algumas confusões), um ladino membro da Guilda dos Ladrões de Ankorros(trambiqueiro como seu companheiro de grupo, porém um pouco mais cuidadoso com velhos cornos) e por fim, o bardo caçador de dragões(o mais valente de todos os bardos que já vi em toda a minha vida).

O nosso intrépido grupo de aventureiros não tinha muitas pistas de onde começar a procurar, exceto um nome: Edwin, o louco bêbado. Pois bem, como nenhuma aventura segue os planos do narrador, NINGUÉM procurou o tal mendigo para conversar.

Resolveram procurar a guarda para saber de seu líder desaparecido. Lá chegando, encontram Ramon, o ricardão, braço direito de Edward que não demonstra sentir muita falta de seu amigo. O soldado reclama de dificuldades burocráticas para começar uma nova busca por seu líder, algo que chamou a atenção de nossos aventureiros que resolveram então conversar com a esposa do desaparecido: Elisha.

Esta parte da missão foi de responsabilidade do bardo, que tratou de usar toda a sua técnica de galanteio para paquerar a jovem moça de cabelo desgrenhado e 100kg de barriga. Josefine, a empregada. Passado o primeiro momento de paquera, o valente bardo conseguiu conversar com a provável viúva, e a conversa durou a noite toda... Foi então descoberto que Edward era na verdade um grande e manso CORNO. Elisha tinha um caso com pelo menos 6 membros diferentes da guarda local, o que fez aparecer 6 pessoas interessadas no sumiço de Edward, sendo o principal suspeito o ricardão... Digo... Ramon, braço direito e sucessor direto de Edward na liderança das tropas de Ankorros.

Paralelamente, o ladino trambiqueiro resolveu perseguir um dos amantes de Elisha, Alfred, um soldado veterano de aproximadamente 70 anos que tirava o atraso... Digo... Era muito amigo da esposa de seu companheiro de guarda. O valente ladino não hesitou em soltar pilérias e fazer brincadeiras com o velho senhor, que ficava cada vez mais bravo ao descobrir que não era o único amigo íntimo de Elisha.

O segundo ladino do grupo, membro da Guilda da Cidade, resolve investigar a "Casa de Trocas", para quem sabe encontrar alguma pista do sumiço. No local, ele acaba encontrando o elmo deixado por uma das vítimas, mas consegue apenas dar uma olhada rápida, sendo atrapalhado por um vendedor que percebeu a arrumação errada na mercadoria que tinha feito.

Completamente bêbado, o Bárbaro de Ethengar recebe a visita d'O Louco, o qual pensa se tratar de Jesus pedindo um copo de cana. Sem dar muita atenção à ÚNICA pessoa que tinha uma pista realmente valiosa, nosso amigo meio-orc(igualzinho a amiga deformada de mi - Piada interna) continua sua jornada alcoólica até o fim do dia, quando cai dormindo em cima da mesa.

Depois de um dia de conversa e investigação, o grupo se encontra na taverna, onde planejariam seus próximos passos. Illya, o bardo, resolve fazer uma "interação social" com um outro grupo que lá estava. Dirigiu-se à sua líder, uma mulher halterofilista, marombada, suada, de voz grossa de Ana Carolina e com 4 dentes faltando na boca, e resolveu usar todo o seu charme para tentar descobrir algo.

Uma noite de amor se passou, onde o bardo foi sodomizado por uma mulher mais macho que ele. Pelo menos as informações foram úteis... Ele acabou descobrindo o que aconteceu com o prefeito realmente. Em suas próprias palavras:

"Ele foi atacado por um gigante durante a noite que bateu nele e no final deu-lhe um beijo"

Reação que provocou risadas em seus companheiros ainda perplexos pelo fato de seu amigo ter realmente ficado com a mulher mais feia e machona de todo o reino.

O prefeito havia decretado um Toque de Recolher, pois estavam acontecendo ataques de alguns monstros voadores(segundo o louco). Investigar a vida noturna da cidade foi então o próximo passo de nossos heróis, que rapidamente encontraram um cadáver portando um medalhão mágico. O corpo aparentava ter sido morto há um certo tempo e apresentava ferimentos graves de picareta no crânio.

Foi aí então que nossa fantástica e divertida aventura terminou... Por enquanto =D

15 de janeiro de 2009

Sidequest #20 - Meus novos Mimos

Meus novos mimos, adquiridos através da Amazon Books. Como eu sei que as pessoas que acessam este humilde blog possuem livros mais raros que os meus(ou pelo menos tão estilosos quanto os meus), eu não vou dizer "Morram de Inveja".

Pelo contrário, direi apenas que estou feliz.


The Worlds of TSR - Livro de ilustrações com artes dos caras mais fodas da TSR. Dentre eles estão Clyde Caldwell e DiTerlizzi. Dentro dele ainda podemos encontrar algumas descrições básicas dos cenários principais do falecido AD&D.



Champions of Mystara - Heroes of the Princess Ark - Uma coletânea de artigos da falecida Dragon Magazine que descrevem regiões remotas de Mystara(O melhor cenário de RPG do mundo). Há ainda fichas de navios voadores, monstros novos e uma aventura legalzinha =D



Book of Artifacts - Uma compilação dos artefatos mais famosos de todo o D&D. O livro descreve a história de cada objeto, bem como seu uso em campanha e meios sugeridos para a sua destruição. Como um brinde, o livro também traz regras para a criação e manutenção de Itens Mágicos no AD&D.



Dragonlance, Fifth Age - SAGA System - Bem, acredito que não preciso falar do cenário, pois é um sacrilégio para um jogador de D&D nunca ter lido sequer algo sobre Dragonlance. O sistema é bem heróico, e não usa dados. A caixa traz um baralho especial usado para facilitar combates e ações durante o jogo.



Planescape - Campaign Setting - O cenário aborda mudança de planos e é mais voltado para aventureiros de níveis mais elevados, embora não seja nada difícil jogar uma campanha de níveis mais baixos nele. A caixa está esgotada na maioria dos cantos, e onde não está, é preciso desembolsar uma pequena fortuna para adquiri-la. Foi um presente, portanto não me perguntem quanto foi ^^

Campanha do Paço #6 - Darokin, o lugar onde se passará a campanha!


“Aquele que tem o ouro faz a regras.”
Um velho ditado Darokiniano
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Em Darokin, ser rico é ter poder. Não há lugar nesta terra para o bruto que resolve tudo pela força. Darokin sobreviveu pela inteligência, pela negociação, e pela astúcia, isto apesar de estar rodeada por poderosas nações bárbaras.


De fato, os Darokinos conseguiram prosperar ao longo dos anos, estabelecendo-se como os mestres incontestados do comércio terrestre. E, como vizinhos mortos são maus parceiros comerciais, tornaram-se também adeptos na arte da diplomacia.


Darokin é uma nação relativamente recente com amplas oportunidades para alguém com conhecimentos e coragem. Quer se prefira uma cidade cosmopolita, recheada de becos e intriga politica, ou perigosas regiões selvagens repletas de animais perigosos e monstros, a aventura espera por pessoas ávidas em Darokin.


Raramente alguém deixa algo pela metade em Darokin. Portanto, faz sentido que as áreas civilizadas e patrulhadas da nação sejam bem estruturadas e relativamente seguras. As regiões de Darokin que ainda são selvagens, são na verdade MUITO selvagens. Na verdade, há algumas áreas que são tecnicamente parte de Darokin mas onde o governo não tem qualquer tipo de poder. Isso se deve ou pela presença de povos bárbaros no local ou pela falta de interesse da burguesia para com o local.


Riqueza e poder andam de mãos dadas em Darokin. Nas mentes da maioria dos cidadãos, as duas palavras são na realidade um sinónimos. Os mais ricos são sempre ágeis a usar a sua Regra de Ouro: “Quem tem o ouro faz as regras”.


Numa sociedade tão orientada pelo dinheiro como Darokin, seria de se esperar que fosse extremamente rígida em relação às suas classes sociais. Surpreendentemente isto não acontece devido ao fato de que qualquer pessoa poderá eventualmente fazer fortuna. Pela abundância de oportunidades de fazer fortuna como mercador, comerciante ou outra forma de se libertar da pobreza, os pobres raramente se queixam. Os novos-ricos ao invés se serem olhadas de cima pelos demais são na verdade felicitados pelo seu trabalho árduo e por conseguirem o seu novo estatuto. Darokin tem uma qualidade de vida bastante boa(e cara), e sua população é bem feliz.


Mas há mais em Darokin do que fazer fortuna. Há ladrões para serem capturados, monstros para matar, regiões selvagens para pacificar e glória para ser alcançada.


Bem vindos a Darokin, e que a fortuna seja vossa!

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