31 de julho de 2008

Review #4 - Pokethulhu

Olá jogadores e mestres que lêem este humilde blog! O review de hoje é no mínimo inusitado para 99% de vocês. Acredito que muitos sequer ouviram falar desta raridade da comédia. Hoje falaremos deste clássico jogo que foi dado de brinde pra quem entrou no Encontro Internacional de RPG de um ano aleatório qualquer: Pokethulhu.
Pokethulhu é um jogo novo de S. John Ross da Cumberland Games e John Kovalic da Dork Tower. Foi traduzido pela própria Devir e trata-se de uma bizarra mistura de Call of Cthulhu e Pokémon(WTF?). Pokethulhu: o Jogo de Aventuras, traz em sua capa os seguintes dizeres: "O monstro que você tem dentro do bolo é Maligno, fofinho e está ansioso para entrar em ação!". "Eles tem que pegar todos vocês!".

Cada jogador controla uma personagem "cultista" que pretende preencher o seu Pokénomicon capturando todos os monstros. Cada Pokénomicom guarda e dá informações de cada um dos 400 thulhu(plural de Pokéthulhu) que forem capturados. Criar um cultista é muito, muito fácil! Tudo o que você tem que fazer é atribuir qualquer valor que você quiser a uma das 6 habilidades fornecidas pelo jogo. Este valor deve ser maior que 1 e menor que 12 e seguir as regras descritas pelo livro. As regras de jogo também são extremamente fáceis e são do estilo "classe de dificuldade". Para realizar algum teste, basta rolar 1, 2 ou 3 dados de 12 lados, dependendo do valor da habilidade testada em questão, se o valor foi menor ou igual ao nível de dificuldade, então você foi bem sucedido no teste.

As batalhas de Pokethulhu são um pouco mais complicadas, porém, ainda são muito divertidas, tendo em vista que você precisa criar "cards" para cada thulhu que você captura. O livro contém regras para treinamento, criação e batalhas de thulhu. As batalhas seguem mais ou menos o seguinte padrão:

1-)Pré-Luta - Os cultistas se encaram e fazem poses para tentar ganhar a iniciativa mental. Dados de 12 lados são rolados.

2-)Quem perder a pré-luta vai primeiro, anunciando o seu combatente thulhu. O vencedor então decide qual de seus thulhu deverá lutar. Cada thulhu tem quatro modos de ataque com um poder listado para cada um deles; o atacante(quem ganhou a pré-luta) escolhe um desses ataques e rola o número apropriado de dados. E assim continuando até que um dos thulhu caia ou um dos combatentes desista da luta.

O livro em si é muito fino, perto de 30 páginas. Pokethulhu parece muito mais um gibi do que um livro de RPG. Dentro dele você ainda vai encontrar um capítulo introduzindo o leitor ao mundo do RPG e uma aventura pronta introdutória chamada "Sparky and Renfield", além de muitas propagandas de outros jogos da Cumberland Games. Há ainda várias ilustrações dos Thulhu por todo o livro.

Eu particularmente recomendo este jogo para quem quer variar uma tarde ou duas de jogar sempre a mesma coisa(estou pensando inclusive em mestrar para meus jogadores, que já estão meio enjoados de D&D. Antes que alguém me pergunte, o preço de capa é de R$5,90. Ou seja, nem se vc for um morto de fome dá pra ficar sem jogar este aqui.

Por hoje é só e...

See ya! o/

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23 de julho de 2008

Review #3 - Dragonstar

Dragonstar: Starfarer's Handbook
Designers: Matt Forbeck and Greg Benage
Páginas: 176
Preço: $27.95 Dólares
Editora: Fantasy Flight Games


Três palavras saíram da minha boca quando eu peguei uma cópia desse RPG: PQP. Um amigo meu da Alemanha comentou comigo uma vez que esse RPG "é o que Spelljammer deveria ter sido". Pelo que pesquisei, as pessoas que o vendem pensam da mesma forma.


Provavelmente você nunca ouviu falar desse aqui antes, Dragonstar é um cenário para d20 System que trata de um Império inter-estelar controlado por Dragões(Sim, isso mesmo, Dragões *____*), onde armas de plasma e magia andam lado a lado. Toda a história que serve como plano de fundo é bem detalhada e extremamente bem escrita. O livro, inclusive, é iniciado com um conto que mostra a visão de alguém que teve seu mundo invadido e conquistado pelos Dragões. Esta historinha é contada em páginas totalmente coloridas e reproduz muito bem o clima que se segue no livro.

Tudo o que você poderia querer, em termos de jogo, está aqui. Regras para armas de fogo em D&D, funcionando perfeitamente bem, com cada ângulo bem explicado(se formos comparar com a versão D20 de Deadlands por exemplo). Há regras para combates de naves e veículos, que nada mais são do que combates normais de d20 com pequenos acréscimos de regras.


O livro fornece novas perícias, talentos(muitos deles voltados para o cenário, referentes a armas de fogo e naves), classes, raças(Incluindo uma muito interessante, o Soulmech, que se trata de um andróide com uma alma humana) e classes de prestígio, tudo muito apropriado ao cenário. Todas as classes básicas do Livro do Jogador também tem sua perspectiva explicada no livro, incluindo suas mudanças para o cenário mais moderno. Um ponto positivo vai para os Paladinos, que de Guerreiros Sagrados passaram a se tornar Soldados Sagrados, com acesso a "Divine Spellware" - uma magia essencialmente cibernética.

Uma das classes novas que vale a pena ser mensionada é o Maquinista(Machinist), que é uma classe que possui habilidades divertidas com as engenhocas eletrônicas, podendo inclusive, fazê-las funcionar com uma porradona(Alguém falou em Chewbacca?). Esta classe deveria inclusive estar no RPG de Star Wars para d20, que serviu em grande parte como inspiração para o Dragonstar.


Embora existam erros usuais no sistema de Dragonstar, são muito pequenos perto dos acertos da equipe de desenvolvimento. A física funciona perfeitamente, com somente a magia como meio de quebrá-la. Na verdade esse é o lema do sistema: "A ciência diz o que você deve fazer com as regras, e a magia permite você violá-las". Por exemplo, você não pode viajar mais rápido do que a luz com a tecnologia do jogo, então, as naves são altamente equipadas com itens mágicos que permitem o teletransporte entre as galáxias existentes. O que faz muito sentido se tomarmos que os Dragões são os melhores manipuladores de magia dos cenários de D&D, e o que faz mais sentido ainda que o império tenha como lider um Dragão Vermelho e tenha como Serviço de Inteligencia os Drows. Cada raça fantástica tem uma explicação que realmente faz sentido no universo de Dragonstar, dos biólogos Elfos aos soldados Orcs.


Os livros do cenário de Dragonstar são organizados como os livros de D&D: o Starfarer's Handbook é essencialmente o Livro do Jogador para o sistema, enquanto o futuro lançamento Galaxy Guide funcionará como Livro do Mestre.Fãs de Star Wars, Shadowrun, ou mesmo D&D que se interessam em misturar ficção científica com fantasia, especialmente aqueles que estão cansados de ter a tecnologia oposta à magia e pensam que elas poderiam trabalhar juntas, precisam checar este jogo.
Por hoje é só! See ya!

o/

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22 de julho de 2008

Review #2 - Final Fantasy RPG

Olá aventureiros! Certo dia, eu tinha terminado de zerar Final Fantasy X para PS2, e, por conta disso, estava com uma secura absurda de Finais Fantasy(Quem me conhece, sabe que eu fico com uma secura absurda quando faço uma coisa durante muito tempo). Decidi então procurar um RPG de Final Fantasy pela net, saber se existia um sistema específico e/ou adaptações para FF pela net que eu pudesse usar pra mestrar para o meu grupo.

Procurei por aproximadamente uma hora, quando, no mIRC(Sim, eu ainda uso o mIRC) encontrei uma indicação para um site. No começo achei que era um grupo de Play By Forum ou algo parecido, mas acabei me vendo errado quando vi que o tal site era de um grupo que tinha desenvolvido seu próprio sistema baseado no jogo, altamente complexo e condizente com a realidade de Final Fantasy.


Baixei o tal livro e logo o imprimi. Eram quase 200 páginas, mas não havia figuras e eu tinha que esvaziar o cartucho para que o mesmo fosse cheio no dia seguinte. Livro impresso, tratei de começar a lê-lo para ententer o sistema que havia merecido um site e um grupo de desenvolvimento. Posso dizer que gostei muito do que li.

O sistema em si usa d10, baseando-se em porcentagens, o que é bem legal e prático de entender: Jogue uma porcentagem, se você atingiu uma porcentagem menor do que a chance de você conseguir realizar algo, então você realizou. O sistema de criação de personagens também é bem simplório, em cerca de 1 hora, um grupo de 8 pessoas que nunca jogaram com o sistema conseguem fazer suas fichas.

O sistema de criação de personagens é bem simples e manjado. Trata-se do sistema de pontos e compra de habilidades. Em cada local da ficha, os personagens possuem um determinado numero de pontos que podem ser gastos com habilidades altamente customizáveis. Por exemplo, quando você quer um personagem que sabia manusear uma espada gigantesca como a do Cloud de FFVII, basta comprar a proficiencia de "Espadas Grandes" para saver controlar qualquer tipo de espada gigantesca.

O jogo também usa o sistema de Jobs, onde cada habilidade pode ser comprada apenas por membros de determinada classe. Existem inclusive "classes de prestígio", que são classes avançadas que só podem ser pegas quando se atinge um determinado número de habilidades no seu Job inicial.

Um dos destaques são os dois sistemas de combate do jogo. Um muito simples e outro mais complexo. Ambos obedecem 99% dos jogos de Final Fantasy. Um deles é o sistema de turnos, onde cada personagem realiza seu ataque de acordo com a iniciativa, e não necessita o uso de miniaturas; algo engraçado nesse sistema é que a maioria dos personagens tem mais de 90% de chance de acertar seus ataques, o que condiz bastante com a realidade do próprio jogo onde dificilmente se erra um ataque simples. O outro sistema é baseado no Final Fantasy Tactics e necessita o uso de um tabuleiro quadriculado e miniaturas. Este estilo é um pouco mais realista, porém, demorado.

O sistema de magias é bem simples, baseado no próprio sistema do jogo de MP, onde o jogador possui um determinado número de MP(Magic Points) por dia, e cada Spell(Magia) custa um determinado valor em pontos para ser utilizada. Todas as magias clássicas do jogo estão presentes, incluindo suas variações(Thunder, Thundara, Thundaga, Fire, Fira, Firaga, Ultima, Holy, Meteor...).

Final Fantasy RPG é um jogo que vale a pena ser lido, e, o melhor de tudo, é totalmente e absolutamente gratúito. A única desvantagem é que a galera que se juntou pra traduzir, só o fez com os livros mais antigos. Mas acredito que eles estejam trabalhando na nova versão.


Por hoje é só, e espero que todos saiam soltando suas Black Magics em inimigos que aparecem em encontros aleatórios

See Ya o/



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21 de julho de 2008

Review #1 - Senhor dos Anéis RPG

Olá aventureiros! Para estrear (e quem sabe não parar) o blog, hoje eu trago um review sobre RPG. Não conheço muitos blogs que o façam, inclusive, se você conhece algum, trate de me indicar para que eu possa linká-lo. Bem, vamos aos trabalhos.
Ficha Técnica Formato: 21,0 x 28,0 cm Estrutura: 304 páginas Capa: Capa dura, 4 cores, laminação fosca Miolo: Couché 90, 4 cores Guarda: Offset 150, 4 cores Autores: Matt Forberck, Steven S. Long, Christian Moore e John Rateliff
O Senhor dos Anéis – RPG

Como é de conhecimento da maioria dos RPGistas, a Terra média é a fonte de inspiração para quase todos os RPGs de fantasia medieval existentes. Embora os criadores de D&D neguem ter se inspirado em Tolkien para criar seu jogo, é notável várias semelhanças entre os cenários. Inclusive, no começo dos tempos RPGísticos, os Halflings seriam chamados de Hobbits, porém, por problemas de licensa, eles passara a se chamar Halflings mesmo.

Na época do lançamento dos filmes no mundo, várias empresas quiseram mamar um pouco nas tetas do sucesso e lançar vários produtos relacionados aos livros de Tolkien. Uma dessas empresas foi a Decypher, que criou o Lord of The rings – Roleplaying Game. Um jogo que não fez muito sucesso embora fosse muito bom.

Quando pegamos o livro, vemos que se trata de uma obra-de-arte. É simplesmente lindo! Absolutamente todas as páginas são coloridas, ricas em fotos do filme e desenhos oficiais. Pessoas que gostam de avaliar a arte das publicações (assim como eu. Será que existem?) vão tendo orgasmos para cada página virada. O papel é de excelente qualidade (Couché para as páginas internas e Capa dura com laminação fosca) e às vezes dá pena até de usar o livro para jogar.

O Módulo Básico apresenta tudo o que é mais necessário para se jogar na Terra Média. Começamos o livro com uma descrição d’O que é RPG, em seguida temos as tradicionais regras para criação de personagens, com conceitos bem claros e muitos exemplos para que o leitor não se perca. Logo depois o livro explica cada aspecto da ficha de personagem individualmente; temos um capítulo sobre as raças, classes, habilidades básicas, etc. Sempre com muitos exemplos.

O sistema de jogo é extremamente parecido com o D20 de Dungeons & Dragons. Lance 2d6 e some os modificadores positivos, se você atingiu a Classe de Dificuldade desejada, então você foi bem-sucedido no teste. Para os jogadores de D&D, a fichas realmente se parecem muito, há um campo para perícias na lateral direita, um campo para atributos no canto superior esquerdo e as descrições de habilidades ficam logo abaixo dos atributos.

O sistema é muito rápido de se aprender e, como o livro traz muitos exemplos, o jogador pode até mesmo selecionar o que deseja de uma lista na hora de fazer a ficha, caso esteja com pressa. Talvez o seu maior defeito seja a especificidade. Não se pode jogar outra coisa senão RPG de Senhor dos Anéis com ele. Somando isso ao fato do livro custar quase R$80 na época de seu lançamento, contribuíram para o insucesso do mesmo no Brasil e em outros lugares onde foi lançado. As pessoas não gostam de pagar caro por nada, especialmente em algo que possui um uso restrito.

No Brasil, o sistema teve alguns suplementos lançados pela Devir Livraria: Animais Cruéis e Mágica Prodigiosa, Livro de Referencias do Filme: A Sociedade do Anel, Mapas da Terra Média 1 e 2, Escudo do Narrador e Fichas Avançadas. Dá pra jogar uma vida inteira de campanhas na Terra Média sem que se esgotem as idéias.

A tradução está razoável, bem acima dos padrões da Devir que quase todos os RPGistas conhecem. A qualidade gráfica está impecavelmente igual à Americana, o que é um ponto absurdamente positivo. Somando-se tudo, vale realmente à pena adquirir esta belezinha pelo preço que ele custa. O livro é lindo, o sistema é fácil e agradável, e afinal, quem é que não gosta de Tolkien?

Por hoje é só, espero que tenham gostado, See ya! o/

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20 de julho de 2008

Sidequest #4

Olá visitantes de todo o país! Estou testando e retestando novas configurações para o blog. Desculpe-me se cada vez que você nos visita o blog está com uma cara diferente. Espero que esta seja a última vez que mexo pesadamente no dito cujo.

Decidi que vou transformar o blog em um local de notícias e reviews meus sobre alguns livros de RPG e Sistemas. Será também um local para divulgar as aventuras semanais do meu grupo(que anda meio parado, mas não morto).

Espero que o novo site esteja mais leve e bonito. Que esteja mais fácil de se navegar e também de se ler. Vou procurar seguir um padrão e colocar mais figuras em cada post do blog da Flor de Mystara.

Por hoje é só, aventureiros! Logo logo nos encontraremos novamente por aqui ^^

8 de julho de 2008

Sidequest #3

          

Olá visitantes de todo o Brasil(Todos os 3)! No mesmo dia em que atualizei o blog, achei que se fez necessário um novo resumo dos acontecimentos. Como desta vez não tinha meus jogadores para me ajudar a lembrar os fatos pertinentes, talvez haja fatos que esqueci de citar.
          

Procurei colocar o máximo de ilustrações que consegui encontrar na net para mostrar as cenas mais importantes, espero que todos gostem. Por falar em gostar, registrei o site no .TK, então não vai precisar clicar em "Skipp Add" nunca mais. Porém, para isso, preciso de 25 visitas mínimas por mês para que o site não seja deletado de lá. Portanto, chame mamãe, papai, titio, titia, priminho, gatinho, cachorrinho, papagaiozinho, etc. TODOS devem visitar o nosso blog ^^
          

A boa noticia aos jogadores é que andei tendo ideias novas(já que pouca gente se prontificou a me dar sujestões pra campanha. Não vou estragar totalmente o mistério, embora haja pessoas que saibam o que irá acontecer. Mas a pista que dou é que usarei um livro que foi impresso e nunca foi usado.
          

vejo vocês depois meus amigos o/

Sidequest #2

           Olá aventureiros de todo o Brasil! Como vão todos(os 3 que leem esse blog xD)? Decidi refazer o site inteiro pois o mesmo estava muito pesado. Eu também estava insatisfeito com a sessão de links e também com a sessão de fichas que nunca iria estrear.

           Apresento a todos vocês a versão 1.1 do site, mais leve e fácil de navegar. Pretendo em breve fazer um resumão da segunda saga do pessoal que já se aproxima do final e também pretendo colocar uma página de rosto para o site, com as fontes necessárias para a melhor visualização do mesmo.

3 de julho de 2008

Sidequest #1

Olá aventureiros de todo o Brasil! A partir de hoje, eu lhes apresente o site OFICIAL da Sessão de RPG do Careca! Depois de muitas sessões, mais de 3 anos de jogo com basicamente o mesmo grupo e muitos blogs mortos, eu finalmente decidi fazer um site decente pra gente.
Este é o recém nascido RPG no Paço Alfândega, um site dedicado às aventuras do primeiro grupo a jogar regularmente neste shopping no Centro do Recife.

Atualmente, estou mestrando uma aventura de D&D(Dungeons & Dragons) no mundo de Mystara, particularmente o meu preferido. A aventura apresenta a saga dos amigos aventureiros em busca das Gemas do Infinito, artefatos que juntos tem o poder de recriar o universo inteiro.

Espero que você, nobre aventureiro, venha mais vezes neste humilde site e deixe sempre seu comentário tanto nas notícias quanto no blog das aventuras.

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